Bobby Griffith cresceu feliz e inteligente, um menino obediente e gentil. Na adolescência, descobriu sua atração por outros adolescentes de sua idade ou mais velhos e não por meninas. Por ser um devoto cristão ele estava muito consciente dos ensinamentos da Igreja que freqüentava juntamente com seu irmão, duas irmãs e sua mãe que ensinava na escola dominical. Por ter aprendido que ser gay era um dos piores pecados, ele acreditava ser um doente de corpo e deficiente de alma, que queimaria no inferno por toda a eternidade e que não era digno do amor de Deus. Temas relacionados:
Incapaz de lidar, diariamente, com os conflitos e lutas tanto com a sua família quanto com a sua religião, Bobby pulou de uma ponte sobre uma movimentada estrada em Portland, Oregon, em 27 de agosto de 1983 e morreu instantaneamente devido às lesões internas. Seu diário pessoal foi preenchido com palavras de ódio contra si próprio, por acreditar, como homossexual, ser um instrumento do diabo. E ele acreditava porque a sua Igreja e família assim o ensinaram. Sem qualquer razão para viver, por ser amaldiçoado, não viu outra saída além de pular para a morte, mesmo o suicídio sendo também punido com o fogo eterno.
Mary Griffith, sua mãe, estava convencida de que ela era a culpada da morte incompreensível do seu filho aos 20 anos de idade, devido a sua constante, incessante e contínuas citações dos versículos da Bíblia, numa campanha cruel feita por ela para convencê-lo a deixar de ser gay o que tanto a envergonhava. Após a morte do seu querido filho, a sua amada Igreja virou-lhe as costas e aos familiares. Não foram capazes de ajudá-los a explicar o que correu ou oferecer conforto. Ela na sua ignorância acreditava ter ajudado a empurrar Bobby da ponte, que sacrificou o seu filho em nome da rígida tradição religiosa quando ela deveria ter feito, era dizer-lhe que estava perfeitamente bem, tal como ele era.
Mary Griffith reconsiderou a sua teologia e crenças sobre homossexualidade quando ela própria procurou saber a verdade do que significa ser gay ou lésbica. Desde então ela tem feito uma cruzada nacional alertando jovens gays e lésbicas para os terríveis males que a sociedade organizada e a igreja tem infligido sobre esta minoria estigmatizada e sofrida. Além de tornar-se uma das mais visíveis ativistas da 'Associação Nacional de Pais, Familiares e Amigos de Lésbicas e Gays' (PFLAG) para que os pais compreendeendam e aceitem os seus filhos homossexuais.
Em 1989 Leroy "Roy" F. Aarons, jornalista e fundador da ‘National Lesbian and Gay Journalists Association’, após ler um artigo de jornal sobre o suicídio de Bobby Griffith, e seus efeitos sobre a mãe Mary Griffith escreveu o livro ‘Prayers for Bobby: A Mother’s Coming to Terms with the Suicide of Her Gay Son’ que foi publicado em 1995. Baseado no livro a atriz americana Sigourney Weaver interpretará Mary Griffith, no filme ‘Prayers for Bobby’, previsto para estrear nos EUA agora em janeiro. O filme ajudará os jovens de hoje a lidar melhor com a sua sexualidade e pode orientar famílias para que tragédias como a de Bobby Griffith não se repitam.
Por outro lado, o canal por assinatura americano "Showtime" está desenvolvendo o reality show ‘Way Out’. A emissora que é responsável por séries de sucesso como ‘The L Word’ e ‘Queer as Folk’, mostrará a reação dos familiares, amigos e dos próprios homossexuais diante da revelação de sua orientação sexual. O objetivo do programa é relatar as dificuldades dos jovens em ter uma vida dupla e entender as razões para alguns não se assumirem.
as dores provocadas pelo armário
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