'A lei é uma excrescência. Tenho a concepção de que o homossexualismo não é o melhor caminho para o ser humano. Vai ter uma lei dizendo que eu tenho que concordar? Ninguém pode tirar o meu direito de dizer qual o melhor caminho para o meu filho.'
Foi o que disse dias atrás no primeiro debate com os candidatos à Prefeitura do Rio de Janeiro, o ex-bispo da Igreja Universal do Reino de Deus, senador, cantorzinho e vice-líder nas pesquisas de opinião entre os eleitores, Marcelo Crivella. Pedindo à população para se mobilizar contra o projeto de lei que torna crime a discriminação a homossexuais, projeto que tramita no Senado Federal e que tem como ferrenhos adversários a bancada evangélica liderada pelo próprio ex-bispo e Magno Malta, ele justificou dizendo que defendia apenas a liberdade de expressão.
Na semana passada, Crivella chegou de surpresa à Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, em Copacabana, onde os participantes pediam o fim da discriminação e da violência, principalmente contra religiões de origem africana. A religião que Crivella professa, a evangélica, é a que mais 'demoniza' as outras.
Em julho, em uma carta-compromisso que leu para jornalistas, o mesmo Crivella iniciou a sua campanha repudiando a homofobia e a intolerância religiosa.
Marcelo Crivella, sucessor e representante no Senado de Edir Macedo, o mandachuva da Igreja Universal, tentou uma alteração na lei de incentivo a cultura que passaria a entender também os eventos religiosos como ‘cultura’, portanto, destinaria dinheiro da lei para igrejas, leia-se Igreja Universal do Reino de Deus. Magno Malta fundou uma Igreja com o intuito de lavagem de dinheiro sujo do crime organizado, seus sócios o advogado Beline Salles Ramos, e o suplente de senador, Xyko Pneus foram presos.
Marcelo Crivella é apenas mais um monstro gerado pela ignorância e Magno Malta um criminoso de quinta categoria.
a homossexualidade no decorrer da histór
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